Ponderações sobre a longevidade de um clube de mães da periferia de São Paulo, Brasil

Autores

Resumo

Neste artigo apresentamos algumas dimensões da participação grupal que possibilitou a permanência de um grupo no tempo. Analisamos a trajetória de um grupo de mães para entender (1) o que possibilitou a longevidade deste grupo, iniciado na década de 1970 e (2) a relevância da mobilização de mulheres na defesa da melhoria da qualidade de vida. A pesquisa foi desenvolvida no enquadre da psicologia social crítica voltada ao estudo das práticas discursivas do cotidiano. Como contexto, fizemos uma revisão bibliográfica sobre o papel das Comunidades Eclesiais de Base na organização dos movimentos sociais, especialmente quanto à criação dos grupos de mães. A seguir, realizamos um estudo de caso com um grupo de mãe com observações e entrevistas com algumas integrantes do grupo. Foi possível mostrar que experiência grupal possibilitou que o grupo se mantivesse atuante como espaço de acolhimento e de aprendizado de habilidades comprometidas com a transformação social.

Palavras-chave

Movimentos Sociais, Participação Comunitária, Comunidades Eclesiais de Base, Clubes de Mães

Biografia do Autor

Jose Hercilio Pessoa de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutorando em Psicologia Social no Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Mestre em Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas da Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo; Graduado em Psicologia pela Universidade São Marcos de São Paulo. Participação em grupos comunitários na Vila Operaria em Nova Andradina - MS no inicio dos anos 1990, Militei em movimentos sociais, nas CEBs (comunidades eclesiais de Base), o contato com questões sociais foi despertando o interesse por estudos no campo das Ciências Sociais. A inserção em pastorais católicas me levaram à ingressar no seminário em 1992, estudei Filosofia na Universidade Católica Dom Bosco e cursei disciplinas que aumentaram minha sede de conhecimento. Nesse tempo acompanhei grupos diversos na pastoral com crianças, jovens e adultos refletindo temas do cotidiano. A segunda experiência no campo do conhecimento foi a Faculdade de Teologia, nesse tempo o suporte da teologia da Libertação respaldava meus trabalhos sociais. Já no ano 2000 fiz a bela experiência de cursar e me formar em Psicologia, desse tempo até o momento transitei em diversas áreas que a psicologia nos permite, fiz uma experiência de dois anos e meio na Psicologia Organizacional, Faço Clínica na Paróquia em que atuo e sou pesquisador na Psicologia Social como campo preferido. Nesse momento participo do Núcleo de Pesquisa em Práticas Discursivas e Produção de Sentidos no Cotidiano e de um grupo de pesquisas em Desastres Ambientais. .

Mary Jane Spink, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutora em Psicologia Social pela London School of Economics, Universidade de Londres; Professora Titular, do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social;

Coordenadora do Grupo de Pesquisa/CNPq “Praticas Discursivas e Produção de Sentidos no Cotidiano”.

Publicado

2018-11-04

Como Citar

Pessoa de Oliveira, J. H., & Spink, M. J. (2018). Ponderações sobre a longevidade de um clube de mães da periferia de São Paulo, Brasil. Athenea Digital. Revista De Pensamiento E investigación Social, 18(3), e-2139. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.2139

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