A vida como biocapital – futuros biológicos, uma aposta dos bancos privados de células-tronco de cordão umbilical no Brasil
Resumo
Com o desenvolvimento da biotecnomedicina contemporânea aliada ao neoliberalismo, a saúde e a vida são entrelaçadas a um emergente mercado de biocapitais. Nas camadas médias brasileiras, ao lado das preconizadas preocupações com a saúde do recém-nascido, busca-se, também, garantir o futuro por meio da contratação de biobancos privados especializados na coleta e armazenamento de células-tronco do cordão umbilical e tecido placentário. Tais empresas adquirem condições de existência numa lógica neoliberal baseada no medo e pela colocação em cena de mecanismos de segurança que atuam enquanto anteparos às incertezas que assolam, cada vez mais, as práticas de governo da vida. Mobilizados pela bioeconomia, o sangue do cordão umbilical e do tecido placentário são transformados em capitais de risco biológico que oferecem a participação na promessa de uma biotecnologia comercial e uma aposta na cura de doenças existentes e outras sequer imaginadas.Palavras-chave
Biopolítica, Células-tronco do cordão umbilical, Dispositivos de segurança, BiobancosPublicado
2014-06-16
Como Citar
Galindo, D., Lemos, F. S., & Rodrigues, R. (2014). A vida como biocapital – futuros biológicos, uma aposta dos bancos privados de células-tronco de cordão umbilical no Brasil. Athenea Digital. Revista De Pensamiento E investigación Social, 14(2), 255–274. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.1198
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