Para Além das rotas preestabelecidas: as tensões de gênero em um mutirão de grafite
Resumo
Este texto busca dar visibilidade às desigualdades de gênero e às estratégias e táticas de enfrentamento de tal situação, destacando situações inusitadas e astúcias elaboradas pelas jovens mulheres participantes do movimento Hip Hop, em Recife, Brasil. Tais desigualdades se expressam mediante fronteiras, adesões, oposições e alternativas. Trata-se de pesquisa qualitativa de inspiração etnográfica, com recurso ao diário de campo, e que prioriza a cena de um mutirão de grafite como contexto de atualização de tensões, jogos e práticas articulatórias entre tais jovens. Considera-se a diversidade entre as jovens, a partir de seus modos de inserção/participação: há as “comprometidas”, que se apresentam como subordinadas aos ordenamentos de seus parceiros, o que sugere adesão ao modelo masculino hegemônico; as jovens solteiras, que se diferenciam entre as recém-ingressas, as quais demonstram maior dificuldade de localizar e tematizar as desigualdades de gênero; e as que estão há mais tempo no movimento, e produzem abertura a situações de subordinação, com vistas à autonomia.Palavras-chave
Gênero, Juventude, Mutirão, DesigualdadePublicado
2013-11-05
Como Citar
Rodrigues Costa, M., de Araujo Menezes, J., & de Lima Samico, S. (2013). Para Além das rotas preestabelecidas: as tensões de gênero em um mutirão de grafite. Athenea Digital. Revista De Pensamiento E investigación Social, 13(3), 57–74. https://doi.org/10.5565/rev/athenead/v13n3.1013
Downloads
Não há dados estatísticos.
Copyright (c) 2013 Mônica Rodrigues Costa, Jaileila de Araujo Menezes, Shirley de Lima Samico
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.