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Autores

  • Marina Guzzo Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Resumo

Pensar o corpo é pensar um paradoxo: ele é um lugar, um processo de disputa entre objetividade e subjetividade, sobre o humano e o não humano, sobre arte e ciência. Falar do corpo é falar desse grande paradoxo, em constante devir porque o corpo é um SENDO, que carrega nossa memória, nossos tempos (ou nosso tempo) e nossas sensibilidades. Definido como esse “carregador” de um processo permanente, cheio de memórias e sensibilidades, traz em sua existência a materialização de humanidades. Graças às tecnologias de comunicação, o corpo hoje pode estar em muitos lugares. O interior do corpo pode ser minuciosamente transparente e translúcido e, mais importante, visível em sua interioridade orgânica. Novas tecnologias médicas e científicas e objetos cada vez menores e mais eficazes são capazes de explorar esse espaço fluído, antes cheio de segredos. Ganho de complexidade: o corpo é pensado e atravessado por diferentes tecnologias. Ele tornou-se virtual.

Palavras-chave

Construcionismo, Práticas discursivas, Materialidades, Corpo, Tecnologia

Referências

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Publicado

2003-11-01

Como Citar

Guzzo, M. (2003). www.lugardocorpo.com.Br. Athenea Digital. Revista De Pensamiento E investigación Social, 1(4). https://doi.org/10.5565/rev/athenead/v1n4.98

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