El parloteo, el imperativo de inclusión y sus trampas

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Resumen

O artigo discute o que denomina como tagarelice da inclusão, entendendo-a a partir do que identifica como uma explosão discursiva sobre a temática. A discussão parte dessa explosão discursiva materializada em fragmentos recolhidos em um diário de campo, entre 2015 e 2018, explorando a ideia de tagarelice mediante a análise de sua racionalidade e de seus efeitos sobre aquilo que se tem nomeado como o imperativo da inclusão. Assim sendo, entende-se os efeitos do falar incessante como um meio a partir do qual se pôde constituir o imperativo da inclusão mas, também, um meio que possibilita o seu esvaziamento e a perda de potência e significado, podendo-se, no cenário atual, assistir-se à proliferação da exclusão e de práticas necropolíticas.

Palabras clave

Discurso, Poder, Mídia, Inclusão, Exclusão

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Biografía del autor/a

Betina Hillesheim, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Doutora em Psicologia (PUCRS); Docente do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC); Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq

Mozart Linhares da Silva, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Historiador, Doutor em História (PUCRS),  professor-pesquisador no Programa de Pós-graduação em Educação  e do Departamento de Ciências, Humanidades e Educação (UNISC).

Publicado

04-10-2021

Cómo citar

Hillesheim, B., & da Silva, M. L. (2021). El parloteo, el imperativo de inclusión y sus trampas. thenea igital. evista e ensamiento investigación ocial, 21(3), e2918. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.2918

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