Reflexiones para una pedagogía feminista antirracista en diálogo con masculinidades

Autores/as

Resumen

Discutimos histórias ficcionalizadas a partir de intervenções com jovens nas políticas públicas de atendimento socioeducativo. Com base nesses encontros e em autoras como Lélia Gonzalez, bell hooks e Françoise Vergès, sugerimos articulações possíveis entre feminismos antirracistas e masculinidades. A partir das memórias e histórias trazidas na palma da mão, enunciamos uma política de escrita em que, ao mesmo tempo em que o corpo-pesquisadora narra histórias sobre e com jovens, coloca em questão o seu corpo de mulher negra numa perspectiva implicada com a potência de insurgência contra formas de opressão racistas e sexistas. Apostamos em uma perspectiva feminista antirracista implicada com o desmantelamento das violências sistêmicas do patriarcado e colonialismo, cujas opressões incidem sobre mulheres e homens negros, ainda que de maneiras distintas. Assim, defendemos diálogos feministas em direção à construção de masculinidades não violentas.

Palabras clave

Feminism, Racism, Youth, Socioeducation

Citas

Abenshushan, Vivian (2013/2020). Notas sobre os doentes de velocidade. https://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2020/05/cad105-vivian-abenshushan-notas_sobre_os_doentes_de_velocidade.pdf

Ahmed, Sara (2022). Viver uma vida feminista. Ubu Editora.

Borges, Jorge Luis (1998). Ficções. Editora Globo.

Carneiro, Sueli (2011). Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. Selo Negro.

Cisneros, Sandra (2020). A casa na Rua Mango. Dublinense.

Collins, Patricia Hill (1990/2019). Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Boitempo.

Cusicanqui, Silvia Rivera (2010). Violencias (re) encubiertas em Bolivia. Piedra rota.

Davis, Angela (2003/2020). Estarão as prisões obsoletas? (5ª ed.). Difel.

Foucault, Michel (1977/2006). Ditos e Escritos IV - Estratégia, Poder-Saber (pp. 203-222). Forense Universitária.

Genesini, Ana Paula; Lazzarotto, Gislei Domingas R. & Tittoni, Jaqueline (2020). Arquivos de experiência: entre encontros narrativos com juventudes e as aventuras do trabalhar nas políticas públicas. Conversas & Controvérsias, 7(1), 1-13. https://doi.org/10.15448/2178-5694.2020.1.35412

Gonzalez, Lélia (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, 223-244.

hooks, bell (1994/2013). Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. WMF Martins Fontes.

hooks, bell (2022). A gente é da hora: homens negros e masculinidade. Elefante.

Krenak, Ailton (2020). Radicalmente vivos. Editora O Lugar.

Nascimento, Abdias do (1978). O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Paz e Terra.

Santos, Hamilton Borges dos (2019). O livro preto de Ariel. Editora Reaja.

Vaz, Sérgio (2007). Colecionador de pedras. Editora Global.

Vergès, Françoise (2020). Um feminismo decolonial. Ubu Editora.

Vergès, Françoise (2021). Uma teoria feminista da violência: por uma política antirracista de proteção. Ubu Editora.

Publicado

22-10-2024

Cómo citar

Silva, A. K. da, Hüning, S. M., & Tittoni, J. (2024). Reflexiones para una pedagogía feminista antirracista en diálogo con masculinidades. Athenea Digital. Revista De Pensamiento E investigación Social, 24(3), e3565. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.3565

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.