Coreopolítica: la danza presente en la ciudad

Autores/as

Resumen

É objetivo deste artigo desdobrar a noção de coreopolítica proposta pelo pesquisador André Lepecki, ampliada a partir de uma discussão entre as fronteiras da dança e da performance, colocando em evidência o corpo como produtor de discursos estéticos e políticos. Essa aproximação acontece partir de uma cartografia de trabalhos recentes da cena contemporânea da cidade, recortados das edições do edital de Fomento à Dança de São Paulo, que existe desde 2006, e vem fomentando formas distintas de produção e criação em dança. Este edital proporcionou que a criação tenha extrapolado palcos e equipamentos culturais, se apropriando do espaço público para criar “manifestos”. Três noções de aproximação da cidade são apresentadas para aproximar o corpo de dança ao conceito de coreopolítica: a flaneurie, a cartografia e a deriva.

Palabras clave

Dança, Política, Cidade, Arte

Citas

A Dança se Move (2016). Recuperado de http://dancasemove.blogspot.com/2016/05/

Agulló, Diego (2015). Danças perigosas: A dança, o diabo, o problema e balística. [Blog post]. Recuperado de http://lote4.cristianduarte.net/coisa/convocatoria-2/

Augé, Marc (1994). Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus.

Bastos, Helena (2013). Musicanoar 20 anos. Deslugares? São Paulo: Cooperativa Paulista de Dança.

Bastos, Helena (2015). Corpos transversos entre deslugares. São Paulo: Cooperativa Paulista de Dança.

Benjamin, Walter (1994). O surrealismo. O último instantâneo da inteligência européia. In: Walter Benjamin (Ed.). Magia e técnica, arte e política (7. ed., S. P. Rouanet, Trans., pp. 21-35). São Paulo: Brasiliense.

Birdeman, Iara (2014). Coreógrafa cria formas surreais em casa modernista de São Paulo. Folha de S.Paulo. Recuperado de http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/02/1412589-coreografa-cria-formas-surreais-em-casa-modernista-de-sao-paulo.shtml

Caldas, João (2014). Deslocamentos - Marta Soares. Recuperado de https://patriciabergantin.wordpress.com/performer/deslocamentos/

Calux, Elaine (2012). Fomento à Dança: uma biografia autorizada. In: Secretaria Municipal de Cultura (Ed.), Fomento à Dança 5 anos (pp. 123-133). São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura.

Correa, Inês (2014). Esculturas Breves. [Fotografias]. Recuperado de https://corpoemimagem.wordpress.com/2014/12/

Cvejic, Bojana (2015). Notas para uma sociedade da performance: sobre dança, esportes, museus e seus usos. In: Felipe Ribeiro (Ed.). AdF14. Atos de Fala (pp. 29-42). Rio de Janeiro: Telemar Editora.

Debord, Guy (1997). A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto.

Deleuze, Gilles, & Guattari, Félix (1997). Mil Platôs. São Paulo: Editora 34.

Duarte, Cristian (2016). Lote Osso. Recuperado de http://cristianduarte.net/plataformas/lote/

Fabião, Eleonora (2008). Performance e teatro: poéticas e políticas da cena contemporânea. Sala Preta, 8, 235-246. Recuperado de http://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57373

Fabião, Eleonora (2010). Corpo Cênico, Estado Cênico. Revista Contrapontos, 10(3), 321-326, Disponível em https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rc/article/view/2256

Fomento à Dança [Blog post] (2016). n/a. Recuperado de http://fomentoadanca.blogspot.com.br/

Foster, Hal (2014). O retorno do real: a vanguarda no final do século XX. São Paulo: Cosac Naify.

Foucault, Michel (2013). O Corpo Utópico: As heterotopias. São Paulo: N-1 Edições.

Hardt, Michel, & Negri, Antionio (2014). Isto não é um manifesto. São Paulo: N-1 Edições.

Jacques, Paola Berenstein (2003). Apologia da Deriva: escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra.

Kastrup, Virgínia (2007). O funcionamento da atenção no trabalho do cartógrafo. Psicologia & Sociedade, 19(1), 15-22. https://doi.org/10.1590/S0102-71822007000100003

Lambert, Marisa (2012). Fomento à dança: panorama de uma experiência múltipla. In: Secretaria Municipal de Cultura (Org.), Fomento à dança, 5 anos (pp. 41-58). São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura.

Lepecki, André (2006). Exhausting Dance: Performance and the Politics of Movement. New York: Routledge.

Lepecki, André (2012). Coreopolítica e coreopolícia. ILHA: Revista de Antropologia, 13(1), 41-60.

Macul, Adriana & Vaz, Mariana (2012). Tríade Tour: Ouvidorum. [Fotografia] Recuperado de https://nucleotriade.com.br/tour-coreografico/dispositivo-coreografico/

Marinetti, Filippo Tomaso (1909). O Manifesto Futurista. Recuperado de https://blog.ubueditora.com.br/manifesto-futurista/

Moraes, Marcos (2011). Para Gostar de Ler enquanto Dança. In: Rosa Primo & Thereza Rocha (Eds.), Bienal Internacional de Dança do Ceará: um percurso de intensidades (pp.178-187). Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora.

Mouffe, Chantal (2007). Artistic Activism and Agonistic Spaces. Art & Research: A Journal of Ideas, Contexts and Methods, 1(2), 4 Retrieved from: http://www.artandresearch.org.uk/v1n2/mouffe.html

Prefeitura Municipal de São Paulo (2016). Avaliação Participativa: Conheça os resultados da Avaliação Participativa do Programa de Fomento à Dança. [Blog post]. Recuperado de http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/fomentos/danca/

Rancière, Jacques (2007) Será que a arte resiste a alguma coisa?. In: Daniel Lins (Org.). Nietzsche/Deleuze: arte, resistência (pp. 126-140). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Rancière, Jacques (2012). O espectador emancipado. São Paulo: Martins Fontes.

Schechner, Richard (2006). Performance Studies: an introduction. London: Routledge.

Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (2016). Caderno de Consulta Pública do Plano Municipal de Cultura de São Paulo [Blog post]. Recuperado de https://issuu.com/smcsp/docs/pmcsp2016

Vaz, Mariana (2011). Jardins de Vestígios. Recuperado de: http://vimeo.com/marianavaz/jardimdevestigios3

Voigt, André Fabiano (2014). História e representação: a abordagem de jacques rancière. Revista De Teoria Da História - Journal of Theory of History, 12(2), 308-336.

Biografía del autor/a

Marina Souza Lobo Guzzo, UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo

Artista e pesquisadora das artes do corpo, Marina Guzzo tem pós-doutorado pelo Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP. Professora Adjunta da Unifesp no Campus Baixada Santista, pesquisadora do Laboratório Corpo e Arte e coordenadora do Núcleo Interdisciplicinar de Dança – N(i)D. Concentra suas criações na interface das linguagens artísticas e a incerteza da vida contemporânea, misturando dança, performance e circo para explorar os limites do corpo e da subjetividade nas cidades e na natureza.

Publicado

29-05-2020

Cómo citar

Guzzo, M. S. L. (2020). Coreopolítica: la danza presente en la ciudad. thenea igital. evista e ensamiento investigación ocial, 20(2), e–2284. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.2284

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.