Vigiar e assistir: o território na atenção básica e a racionalização do acontecimento
Resumo
A discussão engendra-se no cenário da saúde pública brasileira. Consideram-se, no processo de análise, a Política Nacional de Atenção Básica e as Diretrizes Nacionais de Vigilância em Saúde. O objetivo é problematizar o modo como é constituída a noção de caso a partir das estratégias políticas que articulam tecnologias de vigilância/assistência no território da atenção básica. Para tanto, aponta-se de que forma o território-moradia possibilita a espacialização do caso como requisito para estabilização/operacionalização da Política Nacional de Atenção Básica. A análise fundamenta-se em uma perspectiva pós-estruturalista da psicologia social. Opera-se com os conceitos de dispositivo de segurança, de Foucault, e de territorialização, de Deleuze e Guattari. Analisam-se as políticas públicas de saúde seguindo os procedimentos de seleção, leitura e análise de arquivo. Como desdobramento, focaliza-se o modo como a trajetória do cuidado questiona, mobiliza e modifica a relação entre território e acesso na atenção básica.Palavras-chave
Atenção básica, Território, Política de saúde, SubjetividadePublicado
2018-09-24
Como Citar
Ibiapina, Érico F. V., & Bernardes, A. G. (2018). Vigiar e assistir: o território na atenção básica e a racionalização do acontecimento. Athenea Digital. Revista De Pensamiento E investigación Social, 18(3), e-2077. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.2077
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Copyright (c) 2018 Érico Francisco Vieira Ibiapina, Anita Guazzelli Bernardes
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