A rede de proteção à mulher em situação de violência doméstica: Avanços e desafios
Resumo
No Brasil, a violência nas relações conjugais tem sido objeto de crescente denúncia junto à polícia, ao judiciário e aos órgãos públicos de Assistência Social, educação e saúde. A violência doméstica acarreta amplas repercussões psicossociais, econômicas e políticas, não só no plano individual e familiar como também na esfera social da mulher. Diante da complexidade da problemática, permeada por preconceitos e diferentes discriminações, as mulheres vítimas de violência doméstica, com o passar dos anos, vão sofrendo mudanças diversas, muitas vezes drásticas, no meio em que vivem e com quem convivem, resultando na completa fragilização de suas redes de pertencimento.O presente artigo apresenta dados baseados em duas pesquisas: “Rede de atendimento à mulher em situação de violência doméstica: Limites e Possibilidades”; e “Das lágrimas à esperança: o processo de fortalecimento das mulheres em situação de violência doméstica”, desenvolvidas no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Violência – NEPEVI, Faculdade de Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Brasil. Nosso objetivo foi fornecer subsídios teóricos práticos para contribuir com o atendimento e fortalecimento de mulheres em situação de violência doméstica. Esta pesquisa consistiu em identificar os limites e possibilidades da rede de apoio a mulher em situação de violência doméstica nos municípios de POA, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Foram entrevistadas usuárias dos serviços da rede de proteção à mulher e profissionais vinculados a rede, entre eles, assistentes sociais, psicólogos, delegadas, entre outros.
Palavras-chave
violência doméstica, mulheres, rede de proteção, domestic violence, women, network of protectionPublicado
2008-11-03
Como Citar
Grossi, P. K., Tavares, F. A., & de Oliveira, S. B. (2008). A rede de proteção à mulher em situação de violência doméstica: Avanços e desafios. Athenea Digital. Revista De Pensamiento E investigación Social, (14), 267–280. https://doi.org/10.5565/rev/athenead/v0n14.538
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