Género, drogas y cuidado: normalización y singularidad en las prácticas de salud

Autores/as

Resumen

En este ensayo, discutimos cómo las normas de género heterosexuales establecen prácticas específicas a la experiencia de las mujeres drogadictas y a la atención de salud dirigida a ellas. Analizamos cómo las mujeres son sometidas a la condición de objeto en las prácticas de salud, principalmente basadas en la normalización biopolítica y organizadas por el dispositivo de medicalización, que se centra menos en la escucha de las singularidades que en la gestión de los cuerpos. Concluimos afirmando la importancia de la vinculación como tecnología relacional para el aumento de las posibilidades de comprensión de las singularidades, una base importante para una exploración más profunda de las formas de participación de las mujeres en el mundo, y para el desarrollo de estrategias de cuidado y preservación en el uso de drogas.

Palabras clave

Roles de género, Política de drogas, Política de salud

Citas

Barros, Vanessa Andrade & Silva, Lílian Rocha da (2002). A pesquisa em história de vida. Em Íris Barbosa Goulart (Org.), Psicologia organizacional e do trabalho: teoria, pesquisa e temas correlatos (pp. 133-146). Casa do Psicólogo.

Brasiliano, Silvia (2005). Comorbidade entre dependência de substâncias psicoativas e transtornos alimentares: perfil e evolução de mulheres em um tratamento específico para dependência química. Tese de Doutorado inédita, Universidade de São Paulo.

Burin, Mabel; Moncarz, Esther & Velázquez, Susana (1990). El malestar de las mujeres: la tranquilidad recetada. Paidós.

Butler, Judith (2001). Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do “sexo”. In Guacira Lopes Louro (Org.), O corpo educado: pedagogias da sexualidade (pp. 151-166. Autêntica.

Butler, Judith (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Civilização Brasileira.

Butler, Judith (2006). Deshacer el género. Paidós.

Carvalho, Lúcia de Fátima & Dimenstein, Magda (2004). O modelo de atenção à saúde e o uso de ansiolíticos entre mulheres. Estudos de Psicologia, 9(1), 121-129. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2004000100014

Castro, Edgardo (2009). Vocabulário de Foucault: um percurso pelos seus temas, conceitos e autores. Autêntica.

Coelho, Márcia Oliveira & Jorge, Maria Salete Bessa (2009). Tecnologia das relações como dispositivo do atendimento humanizado na atenção básica à saúde na perspectiva do acesso, do acolhimento e do vínculo. Ciência & Saúde Coletiva, 14(1), 1523-1531. https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000800026

Costa-Júnior, Florêncio Mariano da & Maia, Ana Cláudia Bortolozzi (2010). Corporeidade e gênero: relações entre homens e mulheres com os cuidados com a saúde. Em Tânia Gracy Martins do Valle & Lígia Ebner Melchiori (Org.), Saúde e desenvolvimento humano (pp. 17-32). UNESP/Cultura Acadêmica.

Crawford, Robert (1994). Boundaries on the self and the unhealthy other: reflections on health, culture and AIDS. Social Science and Medicine, 38(10), 1347-1365. https://doi.org/10.1016/0277-9536(94)90273-9

Engel, Magali (2004). Psiquiatria e feminilidade. Em Mary Del Priore (Org.), História das mulheres no Brasil (pp. 322-361). Contexto/UNESP.

Epele, María (2012). Sobre o cuidado de outros em contextos de pobreza, uso de drogas e marginalização. Mana, 18(2), 247-268. https://doi.org/10.1590/S0104-93132012000200001

Escohotado, Antonio (2008). Historia general de las drogas. Espasa Calpe.

Figueiredo, Wagner (2005). Assistência à saúde dos homens: um desafio para os serviços de atenção primária. Ciência e Saúde Coletiva, 10(1), 105-109. https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000100017

Fiore, Maurício (2002, outubro). Algumas reflexões a respeito dos discursos médicos sobre uso de “drogas”. In Anais da XXVI Reunião Anual da ANPOCS. Caxambu.

Fonseca, Márcio Alves (2009). A época da norma. Revista Cult, 134, 57-59.

Foucault, Michel (1979). Microfísica do poder. Graal.

Foucault, Michel (1987). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Vozes.

Foucault, Michel (1988). História da sexualidade I: a vontade de saber. Graal.

Foucault, Michel (1997). Resumo dos cursos do Collège de France (1970-1982). Jorge Zahar.

Foucault, Michel (2004). A ética do cuidado de si como prática da liberdade. Em Manoel Barros da Motta (Org.), Ética, sexualidade, política (pp. 258-280). Forense Universitária.

Foucault, Michel (2006). O poder psiquiátrico. Martins Fontes.

Foucault, Michel (2008). Nascimento da biopolítica: curso dado no Collège de France (1978-1979). Martins Fontes.

Fraser, Nancy (2009). Women, welfare and the politics of need interpretation. Hypatia, 2(1), 103-121. https://doi.org/10.1111/j.1527-2001.1987.tb00855.x

Grabois, Pedro Fornaciari (2011). Sobre a articulação entre cuidado de si e cuidado dos outros no último Foucault: um recuo histórico à Antiguidade. Ensaios Filosóficos, 3, 105-120. http://www.ensaiosfilosoficos.com.br/Artigos/Artigo3/Pedro_Grabois.pdf

Grosz, Elizabeth (2000). Corpos reconfigurados. Cadernos Pagu, 14, 45-86. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8635340/3139

Henderson, Dorothy; Boyd, Carol & Mieczkowski, Thomas (1994). Gender, relationships, and crack cocaine: a content analysis. Research in Nursing & Health, 17(4), 265-272. https://doi.org/10.1002/nur.4770170405

Hochgraf, Patricia Brunfentrinker (2001). Mulheres farmacodependentes. Jornal Brasileiro de Dependências Químicas, 2(1), 34-37.

Hochgraf, Patricia Brunfentrinker; Zilberman, Mônica Levit & Brasiliano, Silvia (1999). A cocaína e as mulheres. Em Marcos da Costa Leite & Arthur Guerra de Andrade (Org.), Cocaína e crack: dos fundamentos ao tratamento (pp. 127-136). Artmed.

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (2013). II Levantamento nacional de álcool e drogas. Unifesp. http://inpad.org.br/lenad/resultados/

Kleinman, Arthur (2009). Caregiving. The odyssey of becoming more human. The Lancet, 373, 292-293. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(09)60087-8

Korpi, Piia (2009). The notion of gender as a norm in Judith Butler’s thought (Dissertação de Mestrado). Universidade de Tampere, Finlândia.

Lago, Mara Coelho de Souza & Müller, Rita de Cássia Flores (2010). O sujeito universal do cuidado no SUS: gênero, corpo e cuidado com a saúde nas falas de profissionais e usuários do hospital universitário – Florianópolis, Santa Catarina. Em Marlene Neves Strey, Conceição Nogueira & Mariana Porto Ruwer de Azambuja (Orgs.), Gênero e saúde: diálogos íbero-brasileiros (pp. 279-302). EDIPUCRS.

Mendonça, Reginaldo Teixeira (2011). Corpo feminino medicado e silenciado: gênero e performance. Saúde e Transformação Social, 1(2), 43-50. http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/article/view/536/661

Merhy, Emerson Elias (2005). Saúde: a cartografia do trabalho vivo. Hucitec.

Merhy, Emerson Elias & Chakkour, Maurício (2006). Em busca de ferramentas analisadoras das tecnologias em saúde: a informação e o dia a dia de um serviço, interrogando e gerindo trabalho em saúde. Em Emerson Elias Merhy & Rosana Onocko (Org.), Agir em saúde: um desafio para o público (pp. 113-150). Hucitec.

Morales, Lúcia Arrais (2012). Uma análise sobre o consumo atual de drogas. Aurora, 5, 119-138. http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/aurora/article/view/2368

Nascimento, Francisca Guimarães (2011). O alcoolismo: uma discussão sobre o consumo de álcool pelas mulheres. Dissertação de Mestrado inédita. Universidade de Fortaleza.

Neves, Sofia & Nogueira, Conceição (2005). Metodologias feministas: a reflexividade ao serviço da investigação nas ciências sociais. Psicologia Reflexão e Crítica 18(3), 408-412. https://doi.org/10.1590/S0102-79722005000300015

Oliveira, Jeane Freitas de; Paiva, Mírian Santos & Valente, Camila M. L. (2006). Representações sociais de profissionais de saúde sobre o consumo de drogas: um olhar numa perspectiva de gênero. Ciência & Saúde Coletiva, 11(2), 473-481. https://doi.org/10.1590/S1413-81232006000200024

Pesquisa aponta que mulher fica mais viciada em cocaína do que homem (2012, 20 de setembro). Folha de São Paulo, seção “Cotidiano”. http://m.folha.uol.com.br/cotidiano/2012/09/1156711-pesquisa-aponta-que-mulher-fica-mais-viciada-em-cocaina-que-homem.shtml

Prado, Marco Aurélio Máximo & Machado, Frederico Viana (2008). Preconceito contra homossexualidades: a hierarquia da invisibilidade. Cortez.

Prado, Marco Aurélio M. & Queiroz, Isabela Saraiva de (2012). A emergência da politização da intimidade na experiência de mulheres usuárias de drogas. Estudos de Psicologia (Natal), 17(2), 305-312. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2012000200015

Prado Filho, Kleber & Trisotto, Sabrina (2007). A psicologia como disciplina da norma nos escritos de M. Foucault. Revista Aulas, 3, 1-14. https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/aulas/article/view/1943/1404

Rabelo, Ionara Vieira Moura & Tavares, Rosana Carneiro (2008). Homens-carrapatos e suas mulheres: relato de experiência em saúde mental na estratégia saúde da família. Saúde em Debate, 32(78,79,80), 133-142. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=406341773013

Revel, Judith (2011). Dicionário Foucault. Forense Universitária.

Rohden, Fabíola (2002). Ginecologia, gênero e sexualidade na ciência do século XIX. Horizontes Antropológicos, 8(17), 101-125. https://doi.org/10.1590/S0104-71832002000100006

Santos, Alessandro Marques dos & Silva, Mara Regina Santos da (2012). A experiência de cuidar da mulher alcoolista na família. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 46(2), 364-371. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000200014

Sousa, Maria de Fátima (2002). O PSF nos grandes centros urbanos: o passado nos condena? Em Maria de Fátima Sousa (Org.), Os sinais vermelhos do PSF (pp. 23-33). Hucitec.

Strey, Marlene Neves & Pulcherio, Gilda (2010). As tramas de gênero na saúde. Em Marlene Neves Strey, Conceição Nogueira & Mariana Porto Ruwer de Azambuja (Org.), Gênero e saúde: diálogos íbero-brasileiros (pp. 11-34). EDIPUCRS.

Vargas, Eduardo Viana (2008). Fármacos e outros objetos sócio-técnicos: notas para uma genealogia das drogas. Em Beatriz Caiuby Labate; Sandra Lúcia Goulart; Maurício Fiore; Edward MacRae & Henrique Carneiro (Orgs.), Drogas e cultura: novas perspectivas (pp. 41-64). EDUFBA.

Victora, Ceres & Knauth, Daniela Riva (2004). Corpo, gênero e saúde: a contribuição da antropologia. Em Marlene Neves Strey & Sônia T. Lisboa Cabeda (Org.), Corpos e subjetividades em exercício interdisciplinar (pp. 81-91). EDIPUCRS.

Zilberman, Mônica Levit (1998). Características clínicas da dependência de drogas em mulheres. Tese de Doutorado inédita. Universidade de São Paulo.

Publicado

28-06-2022

Cómo citar

Queiroz, I. S. de, & Prado, M. A. M. (2022). Género, drogas y cuidado: normalización y singularidad en las prácticas de salud. thenea igital. evista e ensamiento investigación ocial, 22(2), e2942. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.2942

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.