“Quem é da rua não é da calçada”: cenas da pixação em Porto Alegre
Resum
O presente artigo assume uma perspectiva etnográfica para a compreensão das redes de relações estabelecidas entre os pichadores da cidade de Porto Alegre. Os resultados apresentados resgatam o acompanhamento do tema durante cinco anos, onde através de entrevistas, observações e do próprio caminhar pela cidade foi se configurando um quadro de compreensão maior acerca do fenômeno em questão. Partindo de uma concepção do ato de pichar como ato comunicacional se vislumbram a relação desses atores sociais com a cidade, transeuntes, as que estabelecem entre si e com os grafiteiros. O “lusco-fusco identitário” que permeia tais vivências na contemporaneidade indica para os atravessamentos do pertencer/não pertencer à sociedade em que vivem, a busca por reconhecimento endogrupo e exogrupo e as tensões geradas pela disputa dos espaços na cidade.Paraules clau
Etnografia, Pichação, Psicologia socialPublicades
03-11-2015
Com citar
Machado, R. de O., & Pizzinato, A. (2015). “Quem é da rua não é da calçada”: cenas da pixação em Porto Alegre. thenea igital. evista e ensamiento investigación ocial, 15(3), 3–23. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.1391
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Drets d'autor (c) 2015 Rodrigo de Oliveira Machado, Adolfo Pizzinato
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