La regulación de alianzas público-privadas desde las prácticas discursivas de trabajadoras de asistencia social en Brasil

Autores/as

Resumen

En este artículo, presentamos los resultados del análisis de las prácticas discursivas de trabajadoras de la política de asistencia social sobre la implementación de la principal legislación que regula las alianzas público-privadas en Brasil, el Marco Regulatorio de las Organizaciones de la Sociedad Civil. La investigación, basada en Psicología Social con enfoque construccionista, se llevó a cabo mediante cuatro entrevistas semiestructuradas. A partir del análisis de las prácticas discursivas de las trabajadoras fue posible notar que, a nivel micro-social, no existe una única forma de entender una legislación o una política pública, sino una diversidad de formas que se significan y resignifican a partir del día a día de cada trabajador, del rol que ocupan, de la formación personal, entre otros factores. De este modo, una misma regulación puede ser significada de múltiples maneras, así como son múltiples los efectos que produce en diferentes contextos, grupos sociales y personas.

Palabras clave

Discurso, Política gubernamental, Asistencia social, Psicología social

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Biografía del autor/a

Maria Fernanda Aguilar Lara, Universidade de São Paulo

Universidad de São Paulo
Doctoranda y magíster por el Instituto de Psicología de la Universidad de São Paulo.
Investigadora del Centro de Estudios de la Metrópole (CEM/USP).

Mariana Prioli Cordeiro, Universidade de São Paulo

Universidad de São Paulo
Profesora del Instituto de Psicología de la Universidad de São Paulo, donde lecciona en el programa de pregrado en Psicología y en el Programa de Posgrado en Psicología Social. Además, coordina el Portal Psicología en la Asistencia Social.

Publicado

12-06-2025

Cómo citar

Aguilar Lara, M. F., & Prioli Cordeiro, M. (2025). La regulación de alianzas público-privadas desde las prácticas discursivas de trabajadoras de asistencia social en Brasil. Athenea Digital. Revista De Pensamiento E Investigación Social, 25(2), e3601. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.3601

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