La violencia política de género en el parlamento brasileño: narrativas de diputadas
Resumen
A violência política de gênero no Brasil é um sério problema que tem impactado a representatividade das mulheres na política brasileira. Trata-se de violências baseadas em valores sexistas que tem como alvo mulheres, pessoas LGBTQIA+, ativistas, lideranças políticas e candidatas a cargos eletivos. Nesse artigo apresentamos os resultados de uma pesquisa realizada com duas deputadas federais brasileiras, uma de direita e uma de esquerda. A análise das narrativas das deputadas nos possibilitou compreender os sentidos que atribuem à violência política de gênero, as violências experienciada por elas e os impactos dessas vivências em suas carreiras políticas. A pesquisa nos permitiu concluir que a violência política de gênero está muito presente no cotidiano da política no Brasil e que é fundamental adotar as medidas efetivas para o enfrentamento dessa modalidade de violência para que as mulheres possam exercer plenamente seus direitos políticos.
Palabras clave
Violência de gênero, Direitos políticos, Violência política de gênero, Deputadas federaisCitas
Aragaki, Sérgio Seiji; Lima, Maria Lúcia Chaves; Quina, Camila Claudiano & Nascimento, Vanda Lúcia Vitorino do. (2014). Entrevistas: negociando sentidos e coproduzindo versões de realidade. Em Mary Jane Paris Spink, Jacqueline Isaac Machado Brigagão, Vanda Nascimento & Mariana Cordeiro (Orgs.), A produção de informação na pesquisa social: compartilhando ferramentas (pp. 57-72). Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.
Aragusuku, Henrique Araújo. (2020). O percurso histórico da ideologia de gênero na Câmara dos Deputados: uma renovação das direitas nas políticas sexuais. Agenda Política, 8(1), 106-130. https://doi.org/10.31990/agenda.2020.1.4
Bardall, Gabriele; Bjarnegard, Eli & Piscopo, Jennifer M. (2019). How is Political Violence Gendered? Disentangling Motives, Forms, and Impacts. Political Studies, 68(4), 916-935. https://doi.org/10.1177/0032321719881812
Biroli, Flávia. (2018a). Gênero e desigualdades: os limites da democracia no Brasil. Boitempo.
Biroli, Flávia. (2018b). Violence against Women and Reactions to Gender Equality in Politics. Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/S1743923X18000600
Cerna, Daniela Cerva. (2014). Participación política y violencia de género en México. Revista Mexicana de Ciencias Políticas y Sociales, 59(222), 117-140. https://doi.org/10.1016/s0185-1918(14)70212-0
D’Avila, Manuela (Org.). (2021). Sempre foi sobre nós: relatos da violência política de gênero no Brasil. Instituto E Se Fosse Você.
Franco, Adriana Alves. (2022). Violência política de gênero: do conceito à realidade brasileira [Tesis de maestria inédita]. Universidade de São Paulo.
Higa, Flávio da Costa. (2016). Assédio sexual no trabalho e discriminação de gênero: duas faces da mesma moeda? Revista Direito GV, 12(2), 484-515. https://doi.org/10.1590/2317-6172201620
Íñiguez Rueda, Lupicínio (Ed.). (2004). Manual de Análise do Discurso em Ciências Sociais. Vozes.
Joice Hasselmann deixa o PSDB após culpar partido por não se reeleger. (2023, 31 de janeiro). UOL Notícias. https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/01/31/joice-hasselmann-uol-news-psdb.htm
Krook, Mona Lena. (2017a). ¿Qué es la violencia política? El concepto desde la perspectiva de la Teoría y Práctica. Em Flavia Freidenberg & Gabriela del Valle Pérez (Eds.), Cuando hacer política te cuesta la vida. Estrategias contra la violencia política hacia las mujeres en América Latina (pp. 45-74). Universidad Nacional Autónoma de México. https://doi.org/10.22201/iij.9786073000802p.2017
Krook, Mona Lena. (2017b). Violence against women in politics. Journal of Democracy, 28(1), 74-88. https://doi.org/10.1093/oso/9780190088460.001.0001
Krook, Mona Lena & Sanín, Juliana Restrepo. (2016). Gender and political violence in Latin America. Concepts, debates and solutions. Política y gobierno, 23(1), 125-157.
Machado, Lia Zanotta. (2020). From the Time of Rights to the Time of Intolerance. The Neoconservative Movement and the Impact of the Bolsonaro Government: Challenges for Brazilian Anthropology. Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology, 17, e17458. https://doi.org/10.1590/1809-43412020v17d458
Matos, Marlise. (2021). A violência política sexista, racista e interseccional: mapeando conceitos da violência política contra as mulheres. Em Manuela D’Avila (Org.), Sempre foi sobre nós: relatos da violência política de gênero no Brasil (pp.211-218). Instituto E Se Fosse Você.
Miguel, Luis Felipe. (2016). Da doutrinação marxista à ideologia de gênero – Escola sem partido e as leis da mordaça no parlamento brasileiro. Direito & Praxis, 7(15), 590-621. https://doi.org/10.12957/dep.2016.25163
Nascimento, Vanda Lúcia Vitoriano do; Tavanti, Roberth Miniguine & Pereira, Camila Claudino Quina. (2014). O uso de mapas dialógicos como recurso analítico em pesquisas científicas. Em Mary Jane Spink, Jacqueline Brigagão, Vanda Nascimento & Mariana Cordeiro (Orgs.), A produção de informação na pesquisa social: compartilhando ferramentas (pp. 247-272). Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.
Peixoto, Guilherme. (2022, maio 7). Áurea Carolina, deputada do PSOL, não vai tentar a reeleição neste ano. Estado de Minas. https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2022/04/07/interna_politica,1358480/aurea-carolina-deputada-do-psol-nao-vai-tentar-a-reeleicao-neste-ano.shtml
Pinho, Tássia Rabelo de. (2020) Debaixo do Tapete: A Violência Política de Gênero e o Silêncio do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Revista Estudos Feministas, 28(2). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n267271
Revista azmina & Internetlab. (2021). MonitorA: relatório sobre violência política online em páginas e perfis de candidatas(os) nas eleições municipais de 2020. Autor.
Sabatier, Paul A. (1988). An Advocacy Coalition Framework of Policy Change and the Role of Policy-Oriented Learning Therein. Policy Sciences, 21, 129-168.
Spink, Mary Jane Paris. (1996). Representações sociais: questionando o estado da arte. Psicologia & Sociedade, 8(2), p. 166-186.
Spink, Mary Jane Paris & Lima, Helena. (1999). Rigor e visibilidade: a explicitação dos passos da interpretação. En Spink, Mary Jane (Eds.), Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. (pp. 93-122). Cortez. https://www.academia.edu/37485408/SPINK_Mary_Jane_Pr%C3%A1ticas_Discursivas_e_Produ%C3%A7%C3%A3o_de_Sentido_no_Cotidiano
Publicado
Cómo citar
Descargas
Derechos de autor 2025 Adriana Alves Franco, Jacqueline Isaac Machado Brigagão

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.