La presencia del pentecostalismo en movimientos sociales: un estudio de caso con enfoque psicosocial
Resumen
El crecimiento vertiginoso del pentecostalismo entre las capas más empobrecidas ha tenido efectos en el funcionamiento comunitario de las organizaciones populares. Desde la Psicología Histórico-Cultural y la Psicología de la Liberación, buscamos investigar los sentidos atribuidos a la presencia de la iglesia evangélica por militantes de un movimiento habitacional ubicado en la región periférica de la ciudad de São Paulo. El material utilizado para la discusión consiste en registros de diarios de campo e informes de entrevistas. Se observó en este contexto que la iglesia, si bien promueve la construcción de vínculos y redes de apoyo, contribuye al ocultamiento de los determinantes sociales de la realidad que viven, reemplazandolos por elementos religiosos. La iglesia también tiene una dimensión paralela de compromiso y participación que a veces compite con la participación directa en la lucha por los derechos.
Palabras clave
Pentecostalismo, Movimientos sociales, Psicología Social, ReligiónCitas
Almeida, Raul Gomes. (2022). Formação (a)crítica de sujeitos na luta por direitos: sentidos e significados atribuídos por militantes de um movimento de moradia [Unpublished Master dissertation]. University of São Paulo. https://doi.org/10.11606/D.47.2022.tde-29032022-105013
Alves, José Eustáquio; Cavenaghi, Suzana; Barros, Luiz Felipe & Carvalho, Angelita. (2017). Distribuição espacial da transição religiosa no Brasil. Tempo Social, 29(2), 215-242. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2017.112180
Balloussier, Anna Virginia. (13 de janeiro de 2020). Cara típica do evangélico brasileiro é feminina e negra, aponta Datafolha. Folha de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/01/cara-tipica-do-evangelico-brasileiro-e-feminina-e-negra-aponta-datafolha.shtml
Bosi, Ecléa. (2003). O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social. Ateliê.
Burity, Joanildo. (2001). Religião e política na fronteira: desinstitucionalização e deslocamento numa relação historicamente polêmica. Revista de Estudos da Religião, 4, 27-45.
Cazavechia, William & Toledo, Cézar. (2020). Neopentecostalismo e neoliberalismo no Brasil. Revista Práxis e Hegemonia Popular, 5(7), 53-69. https://doi.org/10.36311/2526-1843.2020.v5n7.p53-69
Ferreira, Fabio & Almeida, Milene. (2016). A mulher pentecostal na luta por terra: uma análise do assentamento Luiza Ferreira. Revista de Antropologia do CentroOeste, 3(5), 125-40. https://doi.org/10.48074/aceno.v3i5.3415
Freston, Paul. (1995). Pentecostalism in Brazil: a brief history. Religion, Abingdon: Taylor & Francis, 2(25), 119-133. https://doi.org/10.1006/reli.1995.0012
Freston, Paul. (2013). The future of pentecostalism in Brazil: the limits of growth. In Robert Hefner (Ed.). In Global pentecostalism in the 21st century (pp. 63-90). Indiana University Press.
Gonçalves Filho, José. (1998). Humilhação social: um problema político em psicologia. Psicologia USP, 9(2), 11-68. https://doi.org/10.1590/S0103-65641998000200002
Gonçalves Filho, José. (2003). Problemas de método em Psicologia Social: algumas notas sobre a humilhação política e o pesquisador participante. In Ana Maria Bahia Bock, (Org.), Psicologia e o compromisso Social (pp. 193-240). Editora Cortez.
Lima, Diana. (2007). “Trabalho”, “mudança de vida” e “prosperidade” entre fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus. Religião & Sociedade, 27(1), 132-155. https://doi.org/10.1590/S0100-85872007000100007
Mariano, Ricardo. (2014). Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. Edição Loyola.
Martín-Baró, Ignacio. (1985/1990). La desideologización como aporte de la psicología social al desarrollo. Iztapalapa Revista de Ciencias Sociales y Humanidades, 10(20), 101-108. https://revistaiztapalapa.izt.uam.mx/index.php/izt/article/view/1012/1166
Martín-Baró, Ignacio. (1987). El latino indolente: carácter ideológico del fatalismo latinoamericano. In Maritza Montero (Ed.), Psicología política latinoamericana. (pp. 135-162). Panapo.
Martín-Baró, Ignacio. (1988). Acción e ideología: Psicología social desde Centroamérica. UCA Editores.
Martín-Baró, Ignacio. (1990). Religion as an instrument of psychological warfare. Journal of Social Issues, 46(3), 93-107. https://doi.org/10.1111/j.1540-4560.1990.tb01936.x
Montero, Maritza. (2006). Hacer para transformar: el método en la psícologia comunitaria. Paidós.
Montero, Paula; Silva, Aramis Luis & Sales, Lilian. (2018). Fazer religião em público: encenações religiosas e influência pública. Horizontes Antropológicos, 24(52), 131-164. https://doi.org/10.1590/S0104-71832018000300006
Oosterbaan, Martijn. (2023). Rights and Stones: Pentecostal Autoconstruction and Citizenship in Rio de Janeiro. Space and Culture, 26(2), 253-267. https://doi.org/10.1177/12063312221130242
Próchino, Caio; Paradivini, João & Gonçalves, Márcio. (2008). Subjetivação e cura no neopentecostalismo. Psicologia: ciência e profissão, 28(3), 586-601. https://doi.org/10.1590/S1414-98932008000300012
Seman, Pablo. (2019). ¿Quiénes son? ¿Por qué crecen? ¿En qué creen? Pentecostalismo y política en América Latina. Nueva Sociedad, 280, 26-46. https://nuso.org/articulo/quienes-son-por-que-crecen-en-que-creen/
Smolka, Ana Luisa. (2004). Sobre significação e sentido: uma contribuição à proposta da Rede de Significações. In Maria Clotilde Rossetti-Ferreira, Kátia de Souza Amorim, Ana Paula Soares da Silva, & Ana Maria Almeida Carvalho, (Orgs.), Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano (pp. 35-49). Artmed.
Souza, André Ricardo; Abumanssur, Edin & Leite Júnior, Jorge. (2019). Percursos do Diabo e seus papéis nas igrejas neopentecostais. Horizontes Antropológicos, 25(53), 385-410. https://doi.org/10.1590/S0104-71832019000100014
Spyer, Juliano. (2020). Povo de Deus: quem são os evangélicos e por que eles importam. Geração Editorial.
Svartman, Bernardo & Galeão-Silva, Luis. (2016). Comunidade e resistência à humilhação social: desafios para a psicologia social comunitária. Revista Colombiana de Psicología, 25(2), 331-349. https://doi.org/10.15446/rcp.v25n2.51980
Swatowiski, Claudia & Barbosa, Luciano. (2019). Pentecostais em movimento por moradia: O caso da “Ocupação do Glória” em Uberlândia (MG). Religião & Sociedade, 39(2), 152-174. https://doi.org/10.1590/0100-85872019v39n2cap06
Teixeira, Jacqueline & Barbosa, Olivia. (2022). A mulher e a família: agendas pentecostais na disputa pela gramática de direitos humanos. [Syn]Thesis, 15(1), 89-105. https://doi.org/10.12957/synthesis.2022.69311
Vygotski, Lev Semionovitch. (1934/1982). Obras Escogidas II. Pensamiento y lenguaje. Antonio Machado Libros.
Publicado
Cómo citar
Descargas
Derechos de autor 2025 Raul Gomes de Almeida, Bernardo Parodi Svartman

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.