Colonialidad , estética y distribución de lo sensible: debates en torno del arkhé del mundo moderno/colonial

Autores/as

Resumen

Objetivamos, sob a ótica do pensamento decolonial, problematizar a colonialidade a partir das contribuições do pensamento de Jacques Rancière orientados pelos conceitos de estética, partilha do sensível e arkhé. A partir do referencial decolonial, o pensamento de Jacques Rancière avança no debate sobre a colonialidade quando traz o conceito de estética como uma configuração do sensível. A ideia de partilha do sensível pode nos indicar as maneiras de separar e compartilhar a um só tempo, lugares sociais e identidades, trazendo suas divisões, culminando em percepções que coadunam e/ou percepções que rompem com o estabelecido. O conceito de arkhé nos fornece a inteligibilidade dos processos de colonização e a pensabilidade que se coloca na base da naturalização das hierarquias. Assim, faz-se necessário compreender não apenas a distribuição de lugares, mas, por ser um regime de sensibilidade, compreender também os mecanismos de subjetivação inerentes ao processo de decolonização.

Palabras clave

Colonialidade, Colonização, Descolonização, Estética, Partilha do sensível

Citas

Ávila, Maria Betânia de Melo (2009). O Tempo do Trabalho das Empregadas Domésticas: Tensões entre Dominação/Exploração e Resistência Tesis Doctoral inédita, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9427/1/arquivo4226_1.pdf

Busso, Hugo Anibal (2012). “Salirse de Juego”. Perspectivas de articulación teórica entre la crítica decolonial transmoderna com las reflexiones de Foucault y Deleuze. Tabula Rasa, 16, 103-120. https://doi.org/10.25058/20112742.113

Cajigas-Rotundo, Juan Camilo (2012). Implosiones: corporalidades fronterizas como prácticas de libertad o cómo diluir um régimen de verdad y producir outro em el próprio cuerpo, sin morir en el intento. Tabula Rasa, 16, 121-138. https://doi.org/10.25058/20112742.114

Carneiro, Sueli (2005). A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tesis Doctoral inédita, Universidade de São Paulo (USP). https://negrasoulblog.files.wordpress.com/2016/04/a-construc3a7c3a3o-do-outro-como-nc3a3o-ser-como-fundamento-do-ser-sueli-carneiro-tese1.pdf

Castro-Gómez, Santiago (2007). Michel Foucault y la colonialidad del poder. Tábula Rasa, 6, 153-172. https://doi.org/10.31819/9783954871681-011

Castro-Gómez, Santiago (2012). Los avatares de la crítica decolonial. Tabula Rasa, 16, 213-230. https://doi.org/10.25058/20112742.118

Cesaire, Aimé (1955/2010). Discurso sobre o colonialismo. Nova Letra.

Chakrabarty, Dipesh (2013). O clima da história: quatro teses. Sopro: Panfleto político-cultural, 91, 2-22. http://www.culturaebarbarie.org/sopro/n91s.pdf

Chambers, Samuel (2014). Police and oligarchy. In Jean-Philippe Deranty (Ed.), Jacques Racnière: Key Concepts (pp. 57-69). Routledge: Taylor & Francis Group.

Costa, Claudia Junqueira de Lima. (2012). Feminismo e tradução cultural: sobre a colonialidade do gênero e a descolonização do saber. Portuguese Cultural Studies, 4(1), 41-65. http://doi.org/10.7275/R5668B30

Dussel, Enrique. (1993). 1492: O Encobrimento do Outro: a origem do mito da modernidade. Vozes.

Dussel, Enrique. (2005) Europa, Modernidade, Eurocentrismo. In Edgardo Lander (Ed.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas (pp. 55-70). CLACSO.

Fanon, Frantz. (1961/1968). Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira.

Fanon, Frantz. (1952/2008). Pele Negra, Mascaras Brancas. EDUFBA.

FeCAY – Feministas Comunitárias de AbyaYala. (2016). El desafío de la despatriarcalización: entramado para la liberación de los pueblos. Moreno Artes Gráficas.

Ferreira, Andrey Cordeiro (2014). Colonialismo, capitalismo e segmentaridade: nacionalismo e internacionalismo na teoria política anticolonial e pós-colonial. Sociedade e Estado, 29(1), 255-288. https://doi.org/10.1590/s0102-69922014000100013

Gonzalez, Lélia (1988). A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, 92(93), 69-82. https://negrasoulblog.files.wordpress.com/2016/04/a-categoria-polc3adtico-cultural-de-amefricanidade-lelia-gonzales1.pdf

Grosfoguel, Ramón & Castro-Gómez, Santiago (2007). Prólogo. In Ramón Grosfoguel & Santiago Castro-Gómez (Eds.), El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 9-23). Siglo del Hombre Editores.

Haraway, Donna. (2000). Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In Thomas Tadeu (Ed.), Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano (pp. 33-118). Autentica.

Haraway, Donna. (2003). The companion species manifesto. Dogs, People and significant otherness. Prickly Paradigm Press.

Latour, Bruno. (1994/2013). Jamais fomos modernos. Editora 34.

Lugones, Maria. (2008). Colonialidad y Género. Tábula Rasa, 9, 73-101. https://doi.org/10.25058/20112742.340

Lugones, Maria. (2014). Rumo a um Feminismo descolonial. Revista de Estudos Feministas. 22(3), 935-952. https://doi.org/10.1590/s0104-026x2014000300013

Machado, Frederico Viana (2013). Subjetivação política e identidade: contribuições de Jacques Rancière para a psicologia política. Psicologia Política, 13(27), 261-280. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2013000200005&lng=pt&tlng=pt

Maldonado-Torres, Nelson (2006). La topologia del ser y la geopolítica del saber. Modernidade, império, colonialidad. In Walter Mignolo (Ed.), (Des)Colonialidad del ser e del saber em Bolivia: vídeos indígenas y los limites coloniales de la izquierda (pp. 71-114). Ediciones del Signo.

Maldonado-Torres, Nelson (2007). Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In Santiago Castro-Gómez & Ramón Grosfoguel (Eds.), El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp.127-167). Siglo del Hombre Editores.

Marques, Ângela Cristina Salgueiro (2011). Comunicação, estética e política: a partilha do sensível promovida pelo dissenso, pela resistência e pela comunidade. Revista Galáxia, 22, 25-39. https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/7047

Mendoza, Breni (2014). La epistemologia del sur, la colonialidad del género y el feminismo latino-americano. In Yuderkys Espinosa, Diana Góez Correal & Karina Muñoz (Eds.), Tejiendo de otro modo: Feminismo, epistemología y apuestas decoloniales em Abya Yala (pp. 91-103). Editorial Universidad del Cauca.

Mignolo, Walter (2005/2007). La idea de América Latina: la herida colonial y la opción decolonial. Gedisa Editorial.

Mignolo, Walter (2000/2013). Historias locales/ diseños Globales: colonialidad, conocimientos subalternos y pensamento fronterizo. Akal.

Paredes, Julieta & Guzmán, Adriana (2014). El tejido de la rebeldia: ¿Qué es el feminismo comunitário? Bases para la despatriarcalización. Moreno Artes Gráficas.

Quijano, Anibal (1992). Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú Indígena. 13(29), 11-20. http://www.lavaca.org/wp-content/uploads/2016/04/quijano.pdf

Quijano, Anibal (2005). Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In Edgardo Lander (Ed.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciencias sociais. Perspectivas latino-americanas (pp. 201-245). CLACSO.

Quijano, Anibal (2010). Colonialidade do poder e classificação social. In Boaventura de Souza Santos & Maria Paula Meneses (Eds.), Epistemologias do Sul (pp. 84-130). Cortez Editora.

Rancière, Jacques (1995/1996). O desentendimento. Política e Filosofia. Editora 34.

Rancière, Jacques (1998/2014). Nas margens do político. KKYM.

Rancière, Jacques (2000/2014). A partilha do sensível: estética e política. Editora 34.

Rancière, Jacques (2005/2014). O ódio à democracia. Boitempo.

Restrepo, Eduardo & Rojas, Axel (2010). Inflexión decolonial: fuentes, conceptos y cuestionamientos. Editorial Universidad del Cauca.

Schucman, Lia Vainer (2014). Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo. Annblume.

Velden, Felipe Vander & Badie, Marilyn Cebolla (2011). A relação entre natureza e cultura em sua diversidade: percepções, classificações e práticas. Avá. Revista de Antropología, 19, 15-47. https://www.redalyc.org/pdf/1690/169029211002.pdf

Wallerstein, Immanuel (2005/2006). World-Systems Analysis: An introduction. Duke University Press

Walsh, Catherine (2007). Interculturalidad y colonialidad del poder: um pensamiento y posicionamiento “otro” desde la diferencia colonial. In Santiago Castro-Gómez & Ramón Grosfoguel (Eds.), El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 47-62). Siglo del Hombre Editores.

Biografía del autor/a

Felipe Augusto Leques Tonial, UNIVERSIDADES ESTÁCIO DE SÁ

Professor do curso de graduação em psicologia da Universidade Estácio de Sá, no município de São José (Santa Catarina/Brasil). Psicólogo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, e mestre e doutor em psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, com estágio doutoral na Universitat Autònoma de Barcelona (Espanha).

Kátia Maheirie, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduada em Psicologia pela UFSC, com mestrado e doutorado em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e com estágio pós doutoral na UNICAMP. É Professora Titular da Universidade Federal de Santa Catarina, no Departamento e no Programa de Pós-Graduação em Psicologia.

Claudia Junqueira De Lima Costa, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora associada de teoria literária na Universidade Federal de Santa Catarina. Possui graduação em Filosofia e Teorias da Comunicação - Michigan State University (1985), mestrado em Teorias da Comunicação - Michigan State University (1987) e doutorado em Cultural Studies - University of Illinois em Urbana (1998).

Publicado

27-10-2020

Cómo citar

Tonial, F. A. L., Maheirie, K., & Costa, C. J. D. L. (2020). Colonialidad , estética y distribución de lo sensible: debates en torno del arkhé del mundo moderno/colonial. thenea igital. evista e ensamiento investigación ocial, 20(3), e–2492. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.2492

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.