Sentidos de família construídos com profissionais de saúde na Estratégia de Saúde da Família

Autores/as

Resumen

A participação da família no cuidado em saúde tem ganhado destaque na construção das políticas públicas no Brasil. Neste estudo, buscamos compreender sentidos construídos com profissionais de saúde sobre famílias e suas implicações na produção de práticas de cuidado na Estratégia Saúde da Família. Realizamos um estudo qualitativo, cujo corpus foi composto pela transcrição de áudio-gravações de 16 reuniões de “discussão de famílias”, realizadas no cotidiano de duas equipes de saúde da família. A análise foi feita com base no referencial das práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano, sendo explicitados quatro sentidos: família como pessoas que moram juntas; como responsável pelo cuidado; como problema; e como rede de relações. Concluímos que há esforços dos profissionais em focalizar a assistência na família, porém ações centradas no indivíduo e ainda pouco pautadas na análise do contexto e das condições de vida dos familiares são mais comuns em suas práticas discursivas.

Palabras clave

Família, Programa Saúde da Família, Profissionais de saúde

Biografía del autor/a

Luiza Campos Menezes, Grupo Hospitalar Conceição (Porto Alegre, RS, Brasil).

Luiza Campos Menezes é psicóloga e mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Psicóloga residente em saúde da família e comunidade no Grupo Hospitalar Conceição (Porto Alegre, RS). 

Carla Guanaes-Lorenzi, Universidade de São Paulo

Carla Guanaes-Lorenzi é psicóloga, terapeuta familiar, mestre e doutora em Psicologia. É docente do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). 

Publicado

08-11-2016

Cómo citar

Campos Menezes, L., & Guanaes-Lorenzi, C. (2016). Sentidos de família construídos com profissionais de saúde na Estratégia de Saúde da Família. thenea igital. evista e ensamiento investigación ocial, 16(3), 401–421. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.2013

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