The construction of the social problem of violence in brazilian football: domination and resistance
Abstract
In this paper, I aimed to answer the following question: how the claims-makers of the social problem of violence in Brazilian football symbolically construct the conditions of this problem, the actors involved in it and their solutions and how these symbolic constructions reinforce or, on the contrary, undermine relations of domination? Therefore, I referred to research findings that I have been developing since 2008. Besides, I considered my experiences during my participation in the public debate about violence in Brazilian football. Among other things, I concluded that some of these symbolic constructions have kept the organized group of supporters and the poor supporters under a condition of domination. At the same time, I indicated that they have motivated practices of resistance, such as the creation of representative associations of organized group of supporters.Keywords
Violence, Soccer, Social problems, DominationReferences
Back, Benjamin (2010, 25 de fevereiro). A violência está na impunidade. Lance! p. 27
Becker, Howard S. (1963/2008). Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar.
Benato, Mateus (2009, 7 de junho). É possível torcer sem matar ou morrer. Lance! p. 2.
Best, Joel, & Loseke, Donileen R. (2003) Claims-makers and audiences: introduction. In Joel Best, & Donileen R Loseke (Eds.), Social problems: constructionist readings (pp. 39-42). New York: Aldine de Gruyter.
Bourdieu, Pierre (2003). A economia das trocas lingüísticas. In Renato Ortiz (Org.), A sociología de Bourdieu (pp. 144-169). São Paulo: Olho D’Àgua.
Campos, Flávio (2014). Arquitetura da exclusão: apontamentos para a inquietação com o conforto. In Flávio Campos, & Daniela Alfonsi (Orgs.), Futebol objeto (pp. 349-364). São Paulo: Leya.
Cordeiro, Mariana Prioli (2011). Nada sobre nós sem nós: vida independente, militância e deficiência. São Paulo: Annablume.
Dunning, Eric (1994/2006). The social roots of football hooliganism: a reply to the critics of the ‘Leicester School. In Richard Giulianotti, Norman Bonney, & Mike Hepworth (Eds.), Football, violence and social identity (2a ed.) (pp. 128-157). London/ New York: Routledge, 2006.
Editorial: Todos fichados (2009, 15 de março). Folha de S. Paulo, p. A2.
Foucault, Michel (1975/2013). Vigiar e punir: nascimento da prisão (41a ed.). Petrópolis: Vozes.
Galtung, Johan (2003). Paz por medios pacífico: paz y conflicto, desarrollo y civilización. Bilbao: Bakeaz.
Garland, David (1955/2008). A cultura do controle: crime e ordem social na sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Revan.
Giulianotti, Richard (2002). Sociologia do futebol: dimensões históricas e socioculturais do esporte das multidões. São Paulo: Nova Alexandria.
Giulianotti, Richard, & Millward, Peter (2013). The role of fan projects in avoiding conflict at football matches. ICSS Journal, 1(4), 67-71.
Goffman, Erving (1963/1988). Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada (4a ed). Rio de Janeiro: Editora Guanabara.
Gonçalves, Emerson (2015, 12 de fevereiro). Como o torcedor enxerga a violência no futebol [blog]. Recuperado de http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/olhar-cronico-esportivo/post/como-o-torcedor-enxerga-violencia-no-futebol.html
Hollanda, Bernardo Borges Buarque de (2008). O clube como vontade e representação: o jornalismo esportivo e a formação das torcidas organizadas de futebol do Rio de Janeiro (1967-1988). Tese de Doutorado inédita. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Ibañez, Tomás (2004/2005). O “giro linguístico” (2a ed). In Lupcinio Iñiguez Rueda (Ed.), Manual de análise do discurso em ciências sociais (pp. 19-49). Petrópolis: Vozes.
Klein, Marco Aurélio (2005/2006). Preservar o espetáculo garantindo a segurança e o direito à cidadania: relatório final da fase I da Comissão Paz no Esporte. Brasília: Ministério do Esporte e Ministério da Justiça. Recuperado de http://www.esporte.gov.br/arquivos/institucional/relatorioFinalPazEsporte.pdf
Lei n ͦ 10.671 (Diário Oficial da União, 15 de maio 2003.). Dispõe sobre o Estatuto do Torcedor e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.671.htm.
Lei n012.299. (Diário Oficial da União, 27 de julho 2010). Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão aos fenômenos de violência por ocasião de competições esportivas; altera a Lei no 10.671, de 15 de maio de 2003; e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12299.htm
Lopes, Felipe Tavares Paes (2013). Dimensões ideológicas do debate público sobre acerca da violência no futebol brasileiro. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 27(4), 597-612.
Loseke, Donileen R. (2003/2008). Thinking about social problems: an introduction to constructionist perspectives (2a ed.). New Brunswick: Aldine Transaction.
Monteiro, Rodrigo de Araujo (2003). Torcer, lutar, ao inimigo massacrar: Raça Rubro-Negra! Rio de Janeiro: FGV.
Murad, Maurício (2007). A violência e o futebol: dos estudos clássicos aos dias de hoje. Rio de Janeiro: FGV.
Nelo, Rodolfo (2016). Relatório CPI das Torcidas (Comissão Parlamentar de Inquérito para Apurar as Causas e Possíveis Soluções Acerca da Violência das Torcidas Organizadas no Âmbito do Município de São Paulo.). São Paulo: Autor
Pimenta, Carlos Alberto Máximo (1997). Torcidas organizadas de futebol: violência e auto-afirmação. Aspectos da construção das novas relações sociais. Taubaté: Vogal.
Reis, Heloisa Helena Baldy dos (2006). Futebol e Violência. Campinas: Armazem do Ipê.
Rosemberg, Fúlvia & Andrade, Marcelo P. (2007). Infância na mídia brasileira e ideologia. In Ana Maria Jacó-Vilela, & Leny Sato (Orgs.), Diálogos em Psicologia Social (pp. 207-274). Porto Alegre: Evangraf.
Schimmel, Kimberly (2013). Os grandes eventos esportivos: desafios e perspectivas. Belo Horizonte: Casa da Educação Física/CEAv-Unicamp.
Spector, Malcon, & Kitsue, John I. (1987). Constructing social problems. New York: Walter de Gruyter.
Teixeira, Rosana da Câmara (2003). Os perigos da paixão: visitando jovens torcidas cariocas. São Paulo: Annabulme.
Thompson, John B. (1995/2000). Ideologia e cultura moderna: teoria social e crítica na era dos meios de comunicação de massa (4a ed.). Petrópolis: Vozes.
Toledo, Luiz Henrique de (1996). Torcidas organizadas de futebol. Campinas: Autores Associados.
Toledo, Luiz Henrique de (2012). Políticas da corporalidade: socialidade torcedora entre 1990-2010. In Bernardo Borges Buarque de Hollanda, João M. C. Malaia, Luiz Henrique de Toledo, & Victor Andrade de Melo (Orgs.), A torcida brasileira (pp. 122-158). Rio de Janeiro: 7Letras.
Toro, Camilo Aguilera (2004). O espectador como espetáculo: noticias das Torcidas Organizadas na Folha de S. Paulo (1970-2004). Dissertação de Mestrado inédita. Universidade Estadual de Campinas.
Trejo, Fernando Segura M., & Murzi, Diego (2013). Alternativas europeas comparadas de gestión de la seguridad y la violencia en los estadios de fútbol: tres enfoques y aplicaciones diferentes. ¿Qué se puede prender? In José Garriga Zucal (Comp.), Violencia en el fútbol: investigaciones sociales y fracasos políticos (pp. 267-296). Buenos Aires: EGodot Argentina.
Tsoukala, Anastassia (2014). Administrar a violência nos estádios da Europa: quais racionalidades? In Bernardo Borges Buarque de Holanda, & Heloisa Helena Baldy dos Reis (Orgs.), Hooliganismo e Copa de 2014 (pp. 21-36). Rio de Janeiro: 7 Letras.
Wacquant, Loïc (2001). Punir os pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Revan.
Wright, José Roberto (2009, 17 de fevereiro). Violência e omissão. Lance! p. 28.
Zucal, José Garriga (2010). Nosotros nos peleamos: violencia e identidad de una hinchada de fútbol. Buenos Aires: Prometeu Libros.
Published
How to Cite
Downloads
Copyright (c) 2016 Felipe Tavares Paes Lopes

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
