La desinstitucionalización como transvaloración. Apuntes para una terapia contra el nihilismo
Resumen
Ante las dificultades para construir alternativas de atención en salud mental que chocan con la lógica característica del paradigma biocéntrico, aún tan arraigado en las ciencias humanas, es necesario debatir sobre los procesos subjetivos que pueden estar contribuyendo al mantenimiento de prácticas tan institucionalizadas como criticadas en la actualidad. El presente artículo se centra en este impasse y propone, como un posible paso para superarlo, el análisis de la relación existente entre los conceptos de subjetividad, nihilismo e institución. Como herramientas teóricas, utiliza la deconstrucción de la metafísica occidental y las contribuciones de Foucault y Deleuze relativas a la constitución de la singularidad para acercar la comprensión del proceso de desinstitucionalización al proyecto nietzscheano de transvaloración de los valores constitutivos de nuestra cultura.
Palabras clave
Desinstitucionalización, Transvaloración, Singularidad, NihilismoCitas
Barros, R. Benevides de. (1994). Grupo: a afirmação de um simulacro. Tese. (Doutorado em Psicologia Clínica) – Faculdade de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
Barros, R. B. e Passos, E. (2000). A construção do plano da clínica e o conceito de transdisciplinaridade. Psicologia: teoria e pesquisa. Brasília, 16 (1), 71-79.
Deleuze, Gilles. (1972). O Que É Filosofia? São Paulo: Editora34.
Deleuze, Gilles. (1988). Foucault. São Paulo: Brasiliense.
Deleuze, Gilles. (1991). Instinto e Instituições. In: Escobar, Carlos Henrique de. Dossier Deleuze. (pp.134-137) Rio de Janeiro: Holon.
Deleuze, Gilles. [s.d.]. Nietzsche E A Filosofia. Porto: Rés.
Giacoia Junior, Oswaldo.(1997). O além do homem e o último homem: considerações sobre o prólogo de “Assim falou Zaratustra”. Ethica – Caderno acadêmico, 4 (2), 69-87.
Nietzsche, Friedrich. (1882). A Gaia Ciência. São Paulo: Cia das Letras. 2001.
Nietzsche, Friedrich. (1885). Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1996.
Nietzsche, Friedrich. (1887). Genealogia da Moral: Uma Polêmica. São Paulo: Cia das Letras. 1998.
Nietzsche, Friedrich. (1888). Crepúsculo dos Ídolos: como se filosofa com martelo. Lisboa: Ed70. 1988.
Paim, Isaías. (1993). Curso de psicopatologia. 11. ed. São Paulo: EPU.
Paulon, Simone M. (2002). A terapêutica do Niilismo: Apontamentos para uma Clínica Institucional Genealógica. (Doutorado em Psicologia Clínica) – Faculdade de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo.
Pelbart, Peter Pal .(1989). Da clausura do fora ao fora da clausura. São Paulo: Brasiliense.
Pelbart, Peter Pal. (2000). A Vertigem por um fio. São Paulo: Iluminuras.
Pessoa, Fernando. (1980). O eu profundo e outros eus. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Publicado
Cómo citar
Descargas
Derechos de autor 2006 Simone Mainieri Paulon

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
