Las películas que habito: cartogenealogías del presente
Resumen
O ensaio em tela apresenta uma experiência de pesquisa com filmes, ali onde eles nos permitem acompanhar algo das políticas de subjetivação do/no presente. Neste escrito-(auto)experimentação proponho a figura da cartogenealogia como disposição ético-político-estético-epistemológica para a produção de entradas de problematização em pesquisa(-intervenção). O objetivo é compor mapas processuais-analíticos sobre regimes de verdade em torno de gênero e sexualidade em suas intersecções. A partir da aposta de fazer morada em filmes (aposta central nesta insurgência ético-epistemológica), arrisco o (im)possível gesto de ficcionar (fabricar) ontologias do nosso tempo e cultura. Em consequência disso, posso sentir-viver nos e com os filmes e em mim mesmo, maneiras de ampliar as formas de constituição de nós mesmxs. Os resultados dessa experimentação apontam para rotas pós-críticas sobre modos de produção e fixação da diferença, especialmente desde seus efeitos de em torno de norma, abjeção e resistência.Palabras clave
Cinema, Gênero, Sexualidade, SubjetivaçãoCitas
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